O Globo Mar foi até Itajaí, Santa Catarina, centro da pesca industrial moderna no Brasil, onde estão os barcos mais bem equipados. São eles os responsáveis por colocar a comida na mesa dos brasileiros e de muitos estrangeiros, já que parte da produção vai para o exterior.
Para chegar até os melhores peixes, que nadam em águas profundas, é preciso navegar pelo menos 20 horas. O comandante do barco de apoio, Rogério Lima, explica que, dependendo do mês, determinada área tem mais peixe. Isso é mapeado, e a decisão para onde ir é do mestre do barco. Rogério também explica que a pesca reflete a demanda do mercado, não o que está disponível no mar: “É o que o mercado está comprando”, conta.
A meca, peixe muito valorizado no mercado internacional, principalmente nos Estados Unidos, chega a custar R$ 36 por quilo lá fora. A carne é branca, bastante gordurosa, e costuma ser feita na chapa ou na grelha. O peixe-prego, bastante consumido nos restaurantes japoneses, em forma de sashimi, chega a valer R$ 18 na peixaria.
A pesca vive um impasse atualmente: o brasileiro começa a consumir mais peixe, apesar de consumir menos do que recomenda a Organização Mundial de Saúde. Mas, se todos passassem a consumir mais peixe ainda, o que tem no mar não seria suficiente. A cada ano, tem menos peixe para ser pescado e mais gente para consumir. A conta não fecha, e a alternativa seria o cultivo de peixe.
Fonte: Globo Mar
Adorei. Parabéns pela matéria.
ResponderExcluirObrigada, como filha de pescador não poderia deixar de publicar como esses homens vivem no mar.
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